O tratamento da água passa por diversas etapas. Já falamos, aqui no blog, sobre a decantação e o controle de pH. Hoje, vamos falar sobre a ação do cloro (cloração).
Essa etapa do tratamento tem o objetivo de eliminar as bactérias ou vírus presentes na água, com o intuito de combater possíveis doenças. Adicionar cloro causa uma reação química que desinfeta a água.
De acordo com Luciano Blumm, químico conhecido como Dr. Piscina, “Ao ser adicionado na água, o cloro reagirá eliminando microorganismos, algas e oxidando matéria orgânica (normalmente urina e suor) formando cloraminas, as quais são quase totalmente eliminadas como gás nitrogênio, saindo da água.”
Para aplicar cloro em uma piscina, e para que ele cumpra a sua função, alguns pré-requisitos são muito importantes. São eles:
De acordo com a legislação vigente em nosso país, e nas palavras de Blumm, “Piscinas de uso coletivo (Clubes, Associações, Academias, Condomínios, Hotéis, etc) possuem exigência legal de concentração de cloro livre entre 1-3 ppm. Para piscinas residenciais existe recomendação de manter presença de cloro livre na água. Ideal é na faixa entre 1-3 ppm.”
Esse nível é importante ser respeitado, visto que cloro em excesso pode causar intoxicação, com sintomas como irritação nos olhos, na pele, vômito, náusea, queimação na garganta, dificuldade de respirar e dor no peito. O cloro em deficiência (quantidade menor que a indicada) também não cumpre sua função, facilitando na Turbidez na água, proliferação de algas, vírus, fungos e bactérias.
Foto: banco de imagens Prolazer Piscinas
Já explicamos, também, que há algumas diferenças entre cloros (veja o vídeo). Existem diversos tipos e, por isso, é fundamental que estejamos atentos às quantidades para se colocar nas piscinas. O cloro granulado, por exemplo, se coloca 4 gramas para cada 1.000 litros de água. Diferente do cloro líquido, que são 15mL a cada 1.000 litros. No geral, é necessário que se aplique 3x por semana o produto, para manter os níveis adequados de salubridade de água.
Também é importante destacar aqui alguns cuidados em relação ao cloro. Por ser um produto extremamente forte, deve ser diluído em um balde plástico com água da piscina, para, em seguida, ser colocado nela. Se jogado diretamente na água, pode manchar o revestimento da piscina.
Além disso, outro cuidado importante é em relação à continuidade do tratamento da água. No inverno, os cuidados não podem cessar. Deve-se manter a água filtrando e clorada. Nessa época do ano, é comum que piscinas não sejam utilizadas e, muitas vezes, descuidadas. Porém, esse descuido pode favorecer a presença de algas (que torna a piscina verde). Mais ainda, as chuvas e ventos do inverno também geram acúmulo de folhas e insetos que acabam por desregular os níveis da água.
Blumm também destaca a importância dos cuidados no inverno, pois “a água sem tratamento é onde os mosquitos transmissores de Dengue proliferam, além de poder causar diversas outras doenças como hepatite, conjuntivite, sinusite, infecções urinárias, micoses, otite, cólera, leptospirose, etc.”
Foto: banco de imagens Prolazer Piscinas
Portanto, esteja sempre atento e em constante cuidado com a sua piscina. Os produtos químicos e os profissionais especialistas são fundamentais para essa manutenção.
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Texto elaborado por Piensa Comunicação e Prolazer Piscinas.